sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Filtro solar.
Reorganize a tua vida. Pare pra pensar nas oportunidades perdidas, nos teus objetivos, reflita. Tente arrumar, tente melhorar o aspecto do teu santuário. Não se doe demais, não faça doer demais. Não saia distribuindo 'eu te amo', use o bom e antigo 'bom dia' em seu lugar. Funciona melhor. Mude o foco: os problemas amorosos não te farão crescer, somente os matemáticos. Aliás, os números são os melhores amigos que alguém pode ter. Largue a bebida, não use o que não te engrandece como pessoa. Invista em amizades, confie em que merece. Não julgue, não há motivos para pré-conceitos. Olhe-se no espelho: ele reflete a tua alma. Vamos lá, gatinho. Mostre que, dentro de ti, mora um leão.
Cigarette.
Você não vai amá-lo pra sempre. Ele não é tudo pra você. Você consegue viver sem ele, sim, assim como vivia antes dele aparecer. Ele não é o seu tudo. Você não daria a sua vida por ele, somente se ilude acreditando nessas falsas verdades. Ele não é o que você sempre sonhou: aliás, você nuca sonhou com um amor de verdade. Sabe por quê? Porque você simplesmente não consegue se entregar. Não consegue amar. Mulher-menina. Não vale a pena gritar tudo o que sente, não é assim que conseguirá atenção. Pare de usar esse afeto pra autopromoção, qual é o problema em ser feliz contigo?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Sea.
Certa vez vi uma reportagem em que uma blogueira ganhava dinheiro para postar. Refleti. Não funcionaria, não comigo. Qualquer coisa, quando feita com vontade, tem gosto melhor. E não estou falando do sazón, da comida da vovó. Não só disso. Tem tambem a patada, cheia de terra, que o cachorro carimba na sua camiseta novinha pra demonstrar amor. Os castigos, as proibições, tudo por amor. Com textos não seria diferente: quem escreve porque precisa sabe que, se por obrigação, o sentimento vira moeda de troca. Existe tanta falsidade nesse chão, pra quê tornar o quadrado oco? Pra quê inventar, tirar a pureza do sumo? Pra ganhar lucro, ah sim. Daqui a pouco a renda vai comprar sonhos, vontades. Já compra as opiniões, se tu pensar bem. Tampa o buraco que a falta de relações deixa, age como uma bolha: infla, infla, infla até suas paredes ficarem fininhas, explodirem em uma dança de reflexos coloridos. Ainda bem, o tempo o dinheiro ainda não consegue mudar. Ainda bem.
Rush
Talvez a noite me inspire, talvez seja a atmosfera. Talvez a música, a estação, o fim, o início de um novo ciclo. Não sei lidar com finais, tu já deve saber disso. Gosto de mudanças. Café. Por incrível que pareça, não sou romântica, não gosto do mel dos amores, gosto das estrelas, da vastidão. De números. Realmente, tenho uma paixão não-tão-secreta-assim por matemática: gosto de coisas que façam sentido. Deve ser esse o motivo que leva para o mais profundo desgosto, para a maior apatia, o meu ódio pelos seres humanos. Tão volúveis, tão cheios de si. Deve ser difícil ser humano, ser normal: tedioso até. Meu passatempo preferido é brincar com as palavras, fazer a sua, sim leitor, a sua linha de raciocínio perder-se entre minhas letras, mesmo que tortas, meio que sem rumo. De te fazer lembrar do passado, dos amores. Do sabor da reflexão, tão perdida nos tempos nossos - o tempo do famoso rush, onde tudo vem pronto, mastigado, sem a necessidade da conclusão de raciocínio. Prefiro papel e caneta à tela do computador. Mas fazer o quê? Responda. Não procuram nem um dicionário, quem dirá um caderno empoeirado com memórias velhas de uma adolescente desesperada por vomitar suas crises em parágrafos corridos. Não, prefiro por/pôr aqui mesmo.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
HSM123
Aqui está, como o prometido. Um post dedicado a ti. Não sou muito boa com as palavras, aliás, não sou boa em lidar com sentimentos tambem, mas sabe, o próprio instinto se encarrega em dizer quando vai valer a pena. E, desta vez, eu sei que vai. Já tornou-se quase um vicio falar contigo, ter tua companhia - mesmo que distante - rir, tentar construir nosso futuro próximo, idealizar apenas... Preciso de ti aqui, agora. As letras embaralham-se, meus olhos lacrimejam de dor. Meu coração volta a apertar-se com o nervosismo. Suposiçoes passam em minha mente, mesmo que de relance, como raios. Estou praticamente sonhando acordada... Preciso do teu colo, teu ombro amigo. Promete que nao vai me deixar? Deixo contigo, da minha confiança, a maior porção. Do meu abraço, o aconchego. Da inocência, a parte mais infantil, mais serena. Do meu eu, a alma. Da alma, a essência.
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