terça-feira, 12 de outubro de 2010
Voltando à noite amarela.
Você diz que não gosta do meu modo de escrever, diz que não gosta do meu sotaque. Gosta do jeito em que o sol bate em meus olhos, mostrando fortes tons de cor madeira. Não gosta do meu humor. Volúvel. Gosta da sua parte em mim, ama a si mesmo. O passado interrompido só deixou mais claro o que nós dois sabíamos: duas partes iguais devem andar juntas. Devemos servir de apoio, de porto-seguro um ao outro. Preciso de um anjo. Preciso de uma asa nos dias de tormenta, de um sorriso nos dias de escuridão. Tenho a inocência, o ombro amigo nos dias em que levantar da cama é mais difícil que enfrentar a tabela periódica. Tenho uma parte minha em ti e, por ora, isso basta.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Two.
Quero um cobertor.
Quero um livro, uma xícara de capuccino.
Quero música calma, quero ouvir o som do piano.
Quero pérolas. Listras, bolinhas,
texturas aleatórias.
Quero batom vermelho, delineador.
Quero passar a tarde sossegada, quero que o telefone toque.
Quero que você esteja do outro lado da linha, quero que pergunte se eu sinto falta do passado.
Quero responder que não sinto,
queria poder responder que não penso mais em ti,
queria que soubesse que já te esqueci, de uma vez por todas.
Quero que, ao desligar o aparelho, sentindo-me completamente satisfeita, a campainha toque.
Quero ver rosas vermelhas no olho mágico,
Quero ver você ao abrir a porta.
Quero um livro, uma xícara de capuccino.
Quero música calma, quero ouvir o som do piano.
Quero pérolas. Listras, bolinhas,
texturas aleatórias.
Quero batom vermelho, delineador.
Quero passar a tarde sossegada, quero que o telefone toque.
Quero que você esteja do outro lado da linha, quero que pergunte se eu sinto falta do passado.
Quero responder que não sinto,
queria poder responder que não penso mais em ti,
queria que soubesse que já te esqueci, de uma vez por todas.
Quero que, ao desligar o aparelho, sentindo-me completamente satisfeita, a campainha toque.
Quero ver rosas vermelhas no olho mágico,
Quero ver você ao abrir a porta.
domingo, 10 de outubro de 2010
Rehab.
É, é disso que eu preciso.
Impossível estampar um sorriso verdadeiro se a alma chora. Chega a ser cruel fazer isso por obrigação. Já tentei, já corri atrás, já cansei, não há mais razão para lutar. Se mudei, não foi por querer, desculpa se desapontei. Lembra quando te pedi ajuda? Tu conheces meu orgulho, sabes que não pediria se não fosse grave. O que tu fizestes? Ignorastes. Você simplemente riu e me mandou parar com o drama. Realmente, qualquer um sabe dominar uma dor, menos quem a sente. Olhe só você: essa falta de apoio só nos afastou. E aquele drama que eu fiz? Ah, sim, aquela encenação. Ela durou mais do que você imaginou, bem mais. Ela me corroeu. Agora pense, você poderia ter evitado tudo isso, ah, poderia. Mas como sempre ignora qualquer manifestação de sentimento, acredito que esteja ignorando as entrelinhas. Se você realmente quisesse ver a verdade, olharia nos meus olhos. Garanto que choraria comigo. Mas não quis, só se importa consigo mesma. Responda você: se apanhasse, chacoalhasse, doasse tudo o que tem pra quem não merece, sentisse o tormento do arrependimento, faria tudo novamente? Não sei de ti, mas pra mim já chega. Se for pra confiar em alguém, prefiro confiar em mim.
Impossível estampar um sorriso verdadeiro se a alma chora. Chega a ser cruel fazer isso por obrigação. Já tentei, já corri atrás, já cansei, não há mais razão para lutar. Se mudei, não foi por querer, desculpa se desapontei. Lembra quando te pedi ajuda? Tu conheces meu orgulho, sabes que não pediria se não fosse grave. O que tu fizestes? Ignorastes. Você simplemente riu e me mandou parar com o drama. Realmente, qualquer um sabe dominar uma dor, menos quem a sente. Olhe só você: essa falta de apoio só nos afastou. E aquele drama que eu fiz? Ah, sim, aquela encenação. Ela durou mais do que você imaginou, bem mais. Ela me corroeu. Agora pense, você poderia ter evitado tudo isso, ah, poderia. Mas como sempre ignora qualquer manifestação de sentimento, acredito que esteja ignorando as entrelinhas. Se você realmente quisesse ver a verdade, olharia nos meus olhos. Garanto que choraria comigo. Mas não quis, só se importa consigo mesma. Responda você: se apanhasse, chacoalhasse, doasse tudo o que tem pra quem não merece, sentisse o tormento do arrependimento, faria tudo novamente? Não sei de ti, mas pra mim já chega. Se for pra confiar em alguém, prefiro confiar em mim.
sábado, 9 de outubro de 2010
SOS
Sua perspectiva muda, sua essência não. Paredes cochicham crueldades sem enxergar a real situação. Mudei? Não, não mudei. O meio em que vivo jogou certas responsabilidades nas minhas costas, estou apenas em uma fase transitória, tentando encontrar o equilíbrio. Fase nostálgica, melancólica, vazia, retraída, passageira. Com a magia da rotina as coisas tomarão seu rumo certo, espero.
Subscrever:
Mensagens (Atom)