tag:blogger.com,1999:blog-51338116733669988542024-02-18T18:24:30.131-08:00METAMORPHOSE"Quem escreve, cria um castelo: quem lê, o habita."Unknownnoreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-76016753295353366442016-09-18T15:00:00.002-07:002016-09-18T15:14:57.764-07:00mommy's blueHoje eu vim contar uma história<br />
Não é uma história bonita<br />
Não é uma história feliz<br />
É a minha história (e da minha mãe)<br />
<br />
Back to 1995, Janeiro, segunda-feira<br />
Nasci<br />
Chorei<br />
Ela também chorou<br />
Parei de chorar<br />
Ela não<br />
<br />
Eu tinha dois anos<br />
Ela trabalhava a noite<br />
Enquanto eu dormia<br />
Dormia de dia<br />
Enquanto eu vivia<br />
<br />
A depressão, sempre ali, roubou minha mãe<br />
E a de tantos outros que, como eu, não entendiam<br />
Que ela dormia muito<br />
Que ela não comia<br />
E o problema, sou eu? E a solução?<br />
Se eu me afastar, ela melhora?<br />
Se ligar a luz do quarto?<br />
Vinte e um anos depois, sei<br />
O que eu vi foi homicídio<br />
A depressão abraçando minha mãe<br />
Engolindo<br />
Sugando<br />
Falando no ouvido "você não vale nada"<br />
Ininterruptamente<br />
Vinte e um anos, ainda sussurra<br />
<br />
Cheguei à conclusão, muitos anos depois<br />
Que eu não conheci minha mãe sem o monstro<br />
Talvez tenha nascido junto comigo<br />
Talvez<br />
<br />
Com onze anos, o monstro estrangulou minha mãe<br />
Separou a família<br />
Possuíu tudo o que a gente tinha e, depois, foi embora<br />
Foi a primeira vez que vi meu pai chorar<br />
Duas vezes na clínica, nada de o monstro morrer<br />
Várias vezes na clínica, mamãe não conseguia comer<br />
<br />
Várias vezes eu pensei<br />
É agora<br />
Eu tô vendo ela ir embora, assim<br />
E nunca consegui dizer "te amo"<br />
Quando eu falava pra ela, via o monstro<br />
Mas ela resistia<br />
O monstro levou o estômago<br />
A cor<br />
O cabelo forte<br />
Levou tudo e deixou a carcaça<br />
<br />
E quando eu precisei de copo d'água<br />
Quando tive pesadelo<br />
Quando o primeiro menino me fez chorar<br />
Mãe, tenho uma idéia!<br />
Lembra daquele segredo nosso?<br />
<br />
Nada, absolutamente nada disso<br />
Terminou em conversa boa<br />
Eu falava, trancava a garganta<br />
Eu pisava, pisava em brasa<br />
<br />
Depois de doze anos, não falei mais<br />
Não pisei mais<br />
Não pedi mais água<br />
Apaguei a luz sozinha<br />
<br />
A fenda aumentou<br />
O monstro, também<br />
<br />
Agora ele habita a carcaça<br />
E deixou um pequeno monstro em mim<br />
Que eu não deixei crescer<br />
Mas habita<br />
E cresce quando conversa com o dela<br />
<br />
Escrevi hoje porque precisei da mãe<br />
Encontrei ela<br />
Mas conversei com o monstro<br />
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-79615091973510238612016-09-14T09:19:00.000-07:002016-09-14T09:24:13.105-07:0015 dias<h4>
</h4>
<h3>
</h3>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">2190 dias.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">11878 km.</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu, que não acredito em horóscopo, acabei de fazer seu mapa astral.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu, que sempre quis te ver, já não quero mais.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu, que vivi na dúvida, ganhei mais uma.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu, que fui sozinha, sempre fui você, também.</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Eu não vi a tempo.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Você não viu a tempo.</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">O mundo inteiro parou pra ver.</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">(mas não a tempo)</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"you can't make homes out of human beings" warsan shire said</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">corretíssima</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">mas a gente faz</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">more than homes, we do castles instead</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">that fall.</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Estive aqui enquanto pude</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Seis anos de limiar</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Por mais seis, não</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">"and if he wants to leave</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">then let him leave</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">you are terrifying</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">and strange and beautiful</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">something not everyone knows how to love." warsan shire said</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">corretíssima</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">e a gente deixa</span></span><span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">after six years of boiling water</span></span></h4>
<h4>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">that cool down.</span></span></h4>
<span style="font-weight: normal;"><br /></span><br /><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-87752991119964188532016-01-16T19:06:00.001-08:002016-01-16T19:06:42.818-08:00prece sem virgulae veio correndo e derrubando tudo se enrolando em tudo fazendo bagunça tudo de uma vez ai meu deus não acaba mais e se der errado e se faltar tempo vai faltar tempo com certeza mas sabe que eu agarro essa pontinha de esperança como quem agarra a borda do rio na beira da cachoeira meu deus por favor se tem alguem ai mande ajuda eu sozinha sou muito pequena pra segurar o mundo inteiro de uma vez só a responsabilidade é grande e o céu tá escuro fechando tenho medo de tempestade e essa vai ser forte fecho os olhos abro os olhos minha mente continua a mil por hora por favor meu deus me ajude a descansar só um pouquinho mas não posso dormir senão perco o prazo ninguém conhece o caminho eu egoísta fiz tudo sozinha mas o trem tá passando mais rápido do que eu imaginava e as montanhas viraram um borrão e a janela tá cheia de água o barulho de chuva é alto mas a minha cabeça é mais e não durmo porque tenho medo<br />
<br />
<br />
amemUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-65188631044859224042014-08-09T13:39:00.000-07:002014-08-09T13:39:05.691-07:00DrowningThose empty walls don't fill me, even if I'm empty too. I've been pushed to death, dizzing, floating, trying to jump without a ground where my feet can touch on. The worst place to die seems to be inside the ones that you love, the worst way is dying alive. Alone. Inside your own shell - the same shell you once buildt to protect you from all of those souls. You made it.<br />
<br />
People don't talk while you're near. They don't look at your eyes. All of them don't even try to touch you, you've always been on fire. They don't care (you're not suppose to, also). You made it.<br />
<br />
You're viewing everything from outside, like in a painting. Your family goes on without you. Your friends, too. While you were trying to follow the script they wrote since you're born, life happened. You completed the life schedule they wanted, but it wasn't enough. They rather share the love with the baby who never reached any point at the schedule, never earned anything by itself.<br />
<br />
This is life.<br />
You try to follow the rules. You're suddenly fucked up.<br />You try to not follow. You have nothing to loose.<br />
<br />
At the end<br />You're alone<br />And the other side of the bridge<br />Ends up in the same place<br />Everything started<br /><br />NowhereUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-56504074428997290882012-12-19T21:05:00.002-08:002012-12-20T12:05:06.232-08:00MERRY CHRISTMAS<span style="background-color: black;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">Acabou a
energia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">Fosse o
que fosse, deixou metade do vilarejo no escuro. Em plena véspera de natal, as
luzinhas, arranjos, guirlandas, crianças brincando na neve, os programas
televisivos de praxe: tudo foi substituído pelo breu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">Não que
tivesse de fato alguma importância. O único prato cheio em sua ceia de natal
era o dele próprio: era o oitavo natal que passava sozinho, somente com a
companhia do porta-retratos antigo que ganhara em sua última visita ao
hospital. Sua mulher já não tinha cabelos (um dos terríveis efeitos da
quimioterapia) e estava com uma aparência mórbida. Ambos sorriam em meio a um
grupo de médicos muito, muito sérios. Todas as figuras acompanharam-no na
escuridão que se seguiu, cantando a felicidade do povo lá fora no silêncio que
caiu sobre a casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">“Minha
mulher fazia mais barulho que todas as crianças deste lugar juntas”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">Era uma
mulher espirituosa, como diriam os vizinhos. Ayra escolhera seu companheiro quando
pequena, eram colegas de classe e, assim, permaneceram juntos durante muito
tempo<i>.</i> Fazia piadas, ria de tudo, a
seriedade só vinha de tempos em tempos e, mesmo assim, aparecia em parcelas.
Realizaram os planos de viajar pelo mundo juntos, tiveram um cachorro,
plantaram uma árvore, não conseguiram ter um filho por questões óbvias. Além de
esposa, também era melhor amiga, por isso o rombo no coração de Charlie quando ela
partiu. Ele colecionava os objetos dela, guardando-os todos numa caixinha de joias
bordô: sua corrente preferida, uma fita de cetim (mesmo após insistências, Ayra
nunca deixou de usá-la para prender seus cabelos) e um frasco vazio. <br /> “Ainda
consigo sentir o perfume dela quando a saudade aperta”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">E estava
acontecendo de novo. Geralmente antes de dormir, depois da oração rotineira,
sua mulher ainda se fazia presente no quarto. Às vezes sonhava com ela.
Acordava no meio da noite com a garganta seca, desnorteado, procurando o amor
pela casa inteira, só parava quando, sem querer, olhava pela janela e deparava a
cruz que fizera no jardim em homenagem à Ayra: esse era o maior problema do
natal. A nostalgia o tirava do mundo e o mundo o deixava triste quando voltava
à vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">A energia
voltou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">O
ambiente em que se encontrava já não era mais o mesmo, estava totalmente diferente.
Já havia abandonado a sala de jantar e, depois do que pareceram muitas horas de
transe, encontrava-se sentado em sua cama. Do lado direito, perto da parede, viu-se
no que parecia um sono profundo, com um laço bordô no lugar onde estivera sua
aliança de casado e a corrente de ouro no pescoço. Já não sentia mais as dores
da velhice, nem mesmo as dores do coração. Do lado esquerdo, parada junto à
porta, podia-se ver uma silhueta. A sombra moveu-se em direção à sala de estar.
O senhor deixou-se deitado no quarto e correu para o lugar onde se encontrava
sua árvore de natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">A estrela
no topo, que não acendia desde a tragédia, estava brilhando e despejando uma
luz amarela sobre tudo. A sensação era de aconchego total. Ayra estava parada,
com as mãos estendidas, indicando a ponta mais alta do objeto: de mãos dadas,
então, moveram-se em direção ao topo. O mundo inteiro estava chorando junto com
Charlie, que irradiava felicidade no reencontro. Como última lembrança do plano
real, levou consigo todo o amor que guardou durante sua vida ao lado da mulher
que jazia do lado de fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: black; font-family: inherit;">No fim,
tudo valeu a pena para os dois. Quando a notícia da morte de Charlie chegou aos
habitantes do vilarejo, houve comoção geral. E todas as casas, na noite de 24
de dezembro, recebiam a visita de uma luz muito forte com um suave cheiro de
baunilha, e... aconchegante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 12.45pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-24053194211944457232012-06-30T15:46:00.000-07:002012-12-20T04:11:43.472-08:00Our lego house<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisyg5EjMO1XX3YpikmL3B9BLe3hr5eEWHska2GCznZ7qEB46Ap94VnGY4tsx2QzlJfJLHqpG5frBK18sASvtlPjS0ccQIHFI-hbIeFzcBy59TQqDYbtSpSVgdQ8q-WHjmkMTdXXF4f_AFV/s1600/Foto0987.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisyg5EjMO1XX3YpikmL3B9BLe3hr5eEWHska2GCznZ7qEB46Ap94VnGY4tsx2QzlJfJLHqpG5frBK18sASvtlPjS0ccQIHFI-hbIeFzcBy59TQqDYbtSpSVgdQ8q-WHjmkMTdXXF4f_AFV/s400/Foto0987.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Hoje eu fui visitar nossa aroeira, sozinha. O dia tava lindo. Levei meu livro e fiz um pequeno tour pelos nossos pontos, até fixar meu lugar no principal. Já parou pra pensar que a gente tá quase completando duas primaveras? E eu, que nunca achei que embaçaria os olhos de novo, vi que talvez a gente esteja em um outono particular. O que caiu, além da cor? Fui espairecer embaixo da nossa árvore, rodeada de turistas apaixonados, e fiquei esperando um sinal, um qualquer-coisa que respondesse a ausência. Nada. Inconscientemente torci pra te encontrar no caminho, talvez perdido, talvez escondido, talvez também esperando um quase-nada de arco-íris. Criei milhões de perguntas, inúmeras justificativas, situações, talvez. É difícil enxergar dentro quando tem muita água tampando a vista de fora. Fui sem ninguém, voltei sem sair do nosso cantinho.</div>
<br />
<br />
<b>Busca?</b>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-25211250966060998582012-02-12T13:09:00.000-08:002012-12-20T04:12:15.031-08:00Dear John<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://data.whicdn.com/images/22973744/tumblr_lyu9mdTUKT1r7962co1_500_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sda="true" src="http://data.whicdn.com/images/22973744/tumblr_lyu9mdTUKT1r7962co1_500_large.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Teu livro ainda tá aqui na minha cabeceira. Deve ser um dos únicos romances que fazem parte da estante, sabia? Tenho problema com romances. Não engulo finaizinhos felizes, amores melodramáticos, aquelas sinopses que tu já conhece só de olhar a capa. Pra mim, casal é outra coisa. Estar junto é fazer doer. É sentir falta, saudade, atravessar a cidade pra um abraço. É brigar. Revoltar a casa. Casal que não briga, não se ama. Tem coisa melhor que se desculpar? Enquanto você lia, veio alguém na sua mente. Responda-me desta vez: quantas vezes o teu coração não explodiu de raiva no meio de uma discussão, enquanto você expunha seus argumentos e, tcharãn, um meio sorriso cansou de se esconder e apareceu ali no rosto de quem não baixava a guarda? É. A gente sabe que não é fácil. Mais difícil que isso, só engolir o sol de acordar feliz. A inveja tem sono leve. A inveja tem nome e endereço, cabelo bonito e corpo escultural. Lamento, aliás, quem conhece uma inveja com Tim Infinity. E não é ciúme, não. Medo de perder é bem maior que essa palavrinha escrota e banalizada, eu tenho mesmo é paciência, meu filho! Pra quem acha que é fácil aguentar mau humor, piriguete, bipolaridade, nervosismo e carência, tô aqui, vivinha e pronta pra partilhar as minhas crônicas. Sabe do que mais? Pior que grude, é ausência. Bate um desespero quando a gente começa a perceber que o outro não precisa tanto assim da gente. Já falei, repeti, fiz plaquinha e colei na porta: não gosto de gente melosa. Não gosto de flores, mas caio de amores se o meu menino me chamar de pequena, me pegar no colo e jurar que nunca mais vai embora.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-52573684569412648922012-02-09T04:35:00.000-08:002012-12-20T04:12:27.501-08:00Tão estranho acordar só agora.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcJjofhrmCPBhpvSppX9ljPRlch3iOHzZ3lCmOBfimGsbBikUHF0-JuGQlBBiS3zJclUrahSWNtku_841rek0Qec480Pme1SSqFvPg4N_BDEj9Uu4YvcEejVhOPZZwYy7ByHE6CIJjN0tB/s1600/oietumbkrr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcJjofhrmCPBhpvSppX9ljPRlch3iOHzZ3lCmOBfimGsbBikUHF0-JuGQlBBiS3zJclUrahSWNtku_841rek0Qec480Pme1SSqFvPg4N_BDEj9Uu4YvcEejVhOPZZwYy7ByHE6CIJjN0tB/s1600/oietumbkrr.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"> Tão estranho acordar só.</span> Nunca gostei de levar chicotada pra olhar o mundo de outro ângulo: onde entra minha liberdade de expressão no universo alheio? Segundo disse, em seu universo sou neutra. Mentira. Não expliquei, seja pelo cansaço de repetir, pela preguiça de argumentar, mas aqui no meu mundinho, sou esponja. Quem não é, aliás? Absorvo o que me convém (e muitas vezes o mal também) pra, quando faltar espaço, despejar tudo de uma vez e voltar a aprender. Digamos que, nesse momento, estou disposta a sugar muito mais, ainda mais agora que meus pilares desabaram. <span style="color: #444444;">Tão estranho acordar.</span> Ver que há mais serpente no éden do que é permitido pelas leis dos homens, ver que elas só aparecem pra gente em sua forma natural quando já estão no nosso pescoço, fazendo sufocar nosso espaço. Quem dá o direito de intervenção no nosso próprio planeta? Que fique cada macaco no seu galho, cada um em seu plano dimensional, afinal, sou egoísta em termos de solidão. Gosto do meu escuro. Qual é a graça de sair pintando os sentimentos nas paredes, se podemos simplesmente guardar tudo e preservar? A banalização me enjoa. Enoja. Cansa. Esquisito mesmo é gritar dor aos quatro cantos, gritar amor aos quatro ventos, jogar tudo pro alto e acabar de alma vazia. <span style="color: #444444;">Tão estranho.</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-62661365628830305332011-10-03T20:17:00.001-07:002012-12-20T04:12:40.953-08:00Storm<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_87pxA14L5P0q9yTv5FEYwqmdSOOmmUTnAe0sxbbYEbzwzcpa01VmeeKibfWozvlsX1vAQRvFWL7VIF5SgewNfhcIwB_lQCurbBQekIDnOXMUhPpzIRD68eBFmyZ1Cg35_wW1Syf6ODVU/s1600/candles-dark-girl-magic-Favim.com-154801_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_87pxA14L5P0q9yTv5FEYwqmdSOOmmUTnAe0sxbbYEbzwzcpa01VmeeKibfWozvlsX1vAQRvFWL7VIF5SgewNfhcIwB_lQCurbBQekIDnOXMUhPpzIRD68eBFmyZ1Cg35_wW1Syf6ODVU/s1600/candles-dark-girl-magic-Favim.com-154801_large.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela chorava no canto do quarto, desolada. Brigaram. Disseram todas aquelas coisas horríveis de quem se conhece demais, pesaram a dor de quem já sentiu tudo e anda com o coração anestesiado, respiraram o silêncio de quem tem muita coisa pra falar e pouco motivo pro óbvio. Aumentaram o muro, chacoalharam o assoalho, gritaram pra quem quisesse ouvir: um tinha mais direito que o outro. A mãe era doente, o pai, adolescente. Qual seria meu rumo então? Cavar um buraco no porão, cortar a carne em orações? Fugir do mundo, fugir de mim, fugir com tudo queimando em minha cabeça e de bolsos vazios? Eles ainda acreditam que uma assinatura muda o mundo, eles ainda torcem pro trem das onze passar, pra aparecer no meio do caminho uma Boate Azul jorrando a juventude que perderam. Em meia-vida ainda não conseguiram se encontrar, quem dirá eu. Em plena guerra levo meu caderninho, minha música, minha vontade de independência. Quando nossas duas partes se quebram (entre elas, por elas, na gente, pela gente, pra gente), o jeito é se virar em Anne Frank com bíblia digital e iPod, caminhando cinza pelas ruas, escondendo na gente aquela assinatura que pode mudar o mundo.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-49305291722508508062011-08-27T23:26:00.000-07:002012-12-20T04:12:54.817-08:00Vem pro teu cantinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT3hbkicRKiU-txt1HZbvIeg79x1Q3qgfgtxP4l4VIOyRuqWn73cXSWUf1y1LjDyJOpGko9qrsNJua5_F_fyVpZeGxUprxTEg6KodSvL9aPCl4EtHtkD3T9pYZnP_ilhW2x4RIa-YVdI-T/s1600/tumblr_lpsng70RKg1qbyty6o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT3hbkicRKiU-txt1HZbvIeg79x1Q3qgfgtxP4l4VIOyRuqWn73cXSWUf1y1LjDyJOpGko9qrsNJua5_F_fyVpZeGxUprxTEg6KodSvL9aPCl4EtHtkD3T9pYZnP_ilhW2x4RIa-YVdI-T/s320/tumblr_lpsng70RKg1qbyty6o1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Nessa madrugada eu queria um colo, queria que você me ligasse e devolvesse o meu brilho. Quê há de ser se não nós dois? Desde então vivo com a garganta embaralhada, carrego um peso comigo que eu simplesmente não consigo deixar pra trás. Cada pedaço de mim te grita, te implora. Pretérito perfeito ou futuro do pretérito (futuro pelo pretérito, fica a critério do leitor), a tinta da caneta acabou. Precisa mesmo mudar de parágrafo? A gente pode se reinventar em um começo de oração, uma letra maiúscula de um início de conto de fadas qualquer. Venho com minhas orelhas abaixadas, pedindo pra ti definir o que é prioridade. Se eu puder ir embora, liberta. Desata. Mas só se tu achar que o nosso não vale mais a pena. De todo o amor que eu tenho, metade foi tu que me deu... Fale com a alma que tudo dará certo.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-13269695114877370002011-08-27T12:05:00.000-07:002012-12-20T04:13:44.088-08:00Fragmento 1<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #999999; font-family: inherit;">"[...] Abraçando ela do jeito que você me abraçava. Sou tão substituível assim? Eu sempre repito pra mim mesma que, se eu ver vocês dois juntos de novo, vou desistir de ti e te deixar em paz, mas quem disse que eu consigo? Você me mata, me corrói, acaba com o meu dia e sabe disso. Você me trata como trata a ______. Não é justo. Tô exausta. Cada dia que passa, minha vontade de continuar diminui. [...] Você sabe que não é cheio, nem nada. Falei coisas terríveis na hora da raiva, nada era verdade. Já pedi desculpas, inúmeras, nada adiantou. Eu, que me julgava forte, to caindo de joelhos por um menino. Se eu não tiver mais meios de te fazer voltar, por favor olhe nos meus olhos e peça pra eu desistir. Preciso de você."</span></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-1754542909851986082011-08-09T16:54:00.000-07:002012-12-20T04:14:02.842-08:00I'm not even out of bed, but I'm falling apart.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSZq3JEod5BvpDcbAP4cx2LnSUkaxUun-6CSxsP6k3sD165RHLSpACG_KqKeY3yaFbd908VvCVdefItQ5_1uDs4SwtPre2eDKkGY8pa6q1_ZnxW-BiHItDzTHnidaBPAIkvKhDMpCmlaHY/s1600/tumblr_lld9azBIVm1qacmz1o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSZq3JEod5BvpDcbAP4cx2LnSUkaxUun-6CSxsP6k3sD165RHLSpACG_KqKeY3yaFbd908VvCVdefItQ5_1uDs4SwtPre2eDKkGY8pa6q1_ZnxW-BiHItDzTHnidaBPAIkvKhDMpCmlaHY/s1600/tumblr_lld9azBIVm1qacmz1o1_500_large.jpg" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><br />
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<ol>
<li style="text-align: justify;">E agora eu estou aqui, chorando convulsivamente e esperando você voltar. Completamente inútil, desnecessário, puta merda, como dói. A culpa foi minha. O erro foi meu. I WILL NEVER BE GOOD ENOUGH FOR YOU. Todas as cicatrizes, todos os cortes, tudo pulsa, tudo sangra, eu sinto tanto a sua falta. As vezes dá uma vontade de nascer de novo, de trazer você de volta. Sim, eu sou um poço de problemas. Um poço que até depois de seco, arranja água pra jorrar. É tão ruim perder um irmão. Fica um vazio na gente, um espaço em sobrevida esperando energia, qualquer coisa que mantenha o batimento. A gente fica meio manco sem um apoio, pra falar a verdade. Eu só queria um abraço teu. </li>
<li style="text-align: justify;">Tentei terminar o post, ainda tem muita coisa entalada na garganta, muita coisa que não dá pra pôr em palavras. Eu sei que você não vai ler isso, tenho certeza, mas não custa tentar. Não é drama, primeiramente. Drama não me inspira. Acho incrível que você já tenha me substituído, quero aprender a fazer isso também. Queria saber descartar, selecionar. Sabe, é tão difícil pensar que eu não posso mais contar as coisas pra você, que eu não vou mais poder te cuidar, te proteger, o mundo é tão cruel e eu te amo tanto pra te deixar ir embora desse jeito. Tem tanta coisa pela frente, eu vou precisar de você violentamente durante todo o caminho. Só pedir desculpa não funciona, eu juro que vou mudar, juro. Juro, juro, juro. Eu vou tentar ser a amiga que você merece ter, desculpa. Um milhão de vezes, dois, três. Que seja assim, que seja o que você quiser, que seja doce (7 vezes). </li>
</ol>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-4654329360112768042011-08-02T18:03:00.000-07:002012-12-20T04:14:38.716-08:00Tentando algo novo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3pbBal0yheHpITIkYDeko-oUpmu1sfDZ_pf6NaEfY7mPYjO3wk0N9hgR1JJ2yAR7aMZ6ntf7nlkWKjVnpO-5sax6j85ld8RXZThZ3cU68hhyphenhyphenojEwOE6UPtQy4BP70I6rHAvXfKGfwU3KW/s1600/tumblr_lodpp1Jw6L1qggmkto1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3pbBal0yheHpITIkYDeko-oUpmu1sfDZ_pf6NaEfY7mPYjO3wk0N9hgR1JJ2yAR7aMZ6ntf7nlkWKjVnpO-5sax6j85ld8RXZThZ3cU68hhyphenhyphenojEwOE6UPtQy4BP70I6rHAvXfKGfwU3KW/s1600/tumblr_lodpp1Jw6L1qggmkto1_500.gif" /></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
Como não acreditar quando as palavras te absorvem? O papel parece limpo, tem muita coisa pra escrever, um punhado de palavras não parecem resolver. Aqui dentro dói, escorre, se torcer a minha alma vai descer todo o meu sangue. Será que você enxerga todas as marcas? Aqui dentro elas ainda não cicatrizaram, o exterior tenta parecer mais forte do que realmente é. E pra tapar esse buraco, como é que eu vou fazer? Um remendo de mentiras não vai fazer eu te esquecer... Não hoje, não agora que eu tô vulnerável, instável, catando os meus pedaços pra você poder juntar. Tenho medo de acordar, piscar e te perder de novo, juro que cansei de só te ter em sonho. Vem que ainda é cedo, apaga toda essa agonia, todo esse medo, pega os cacos e une um por um, 6 bilhões de sorrisos e eu só quero um, pra sempre tua, até a lua eu vou pra te fazer feliz, qual é o problema de ser pra sempre de quem eu sempre quis?</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-15626518013665530382011-07-16T16:59:00.000-07:002011-07-16T16:59:16.838-07:00Look at this photograph.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghp-9nIa0r52fTg2RNEAWPfdN4u5rnBMD60qihRW1kNOAudWbXMN5L5D_7xfdNd_lABQITpcCCm4DPVEaHqZQAyfykdpnYRDGcW7mDJl8V4Ksc_YJqLsIDJO4HIzE427Pmz_aWeI91INQz/s1600/full_1308105552dearphototop_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghp-9nIa0r52fTg2RNEAWPfdN4u5rnBMD60qihRW1kNOAudWbXMN5L5D_7xfdNd_lABQITpcCCm4DPVEaHqZQAyfykdpnYRDGcW7mDJl8V4Ksc_YJqLsIDJO4HIzE427Pmz_aWeI91INQz/s1600/full_1308105552dearphototop_large.jpg" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><ol><li style="text-align: center;">Pra falar a verdade, sem poesia nem nada, tô com medo. O objetivo inicial do post era passar a sensação de perda, de nostalgia com a morte. Morte de quê? Juro, de tudo. É quase cruel o jeito com que o destino arranca as pessoas da gente. Uma espécie de saudade dolorida, percorre o labirinto até chegar no ponto mais fraco, só pára quando o coração aperta. É aí que transborda pelos olhos. Sabe quando bate aquela sensação de despedida? De vontade de ficar com a pessoa por tanto tempo quanto for possível, só pra não perder qualquer momento? Eu tenho isso. Sensação de perda constante. Não sei se é de tanto apanhar da vida (eu, dependente, ine<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">xperiente, </span>no auge dos dezesseis anos, tentando passar alguma lição de moral) mas acabei desenvolvendo um mecanismo de desapego. Gosto de mais, enjoo, empurro o prato, não quero mais (como diria Caio Fernando de Abreu). E quando vale a pena sofrer, como é que fica? Não fica, simples. É aí que entra o medo, a ine<span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">xperiência, o e</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">xcesso de amor próprio. Como se entregar sabendo que tudo não passa de uma grande batalha perdida? Que as pessoas vêm e vão, e mais, não precisam de você de </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">verdade? Dá vontade de queimar as fotos, começar de novo. Recomeçar. Re-recomeçar. Fazer errado quantas vezes for necessário, fazer o errado valer a pena o suficiente pra, anos depois, comprimir o coração com vontade de voltar e estragar tudo mais uma vez. A morte, pra mim, é não ter dado tempo suficiente pra acertar, dei</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">xar o adeus chegar antes que o trem pare na plataforma. É o não fiz, mas queria. E muito.</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"> </span></li>
</ol><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-37925470516033846992011-06-27T20:26:00.000-07:002011-06-27T20:30:09.871-07:00Ele sabe.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54QNWwV-kDuyX3Mh-UVWiFaVDupn1pZhjfzjQWensa-1baeEz1N3jgVPOalovl0voO_VEZm842FbtzmWOLgYcHRux0ySmUde2QA_jrCfCHaNx-ybPxCFdGxyAAOKOhNNUssEaczOIFDgk/s1600/2wh1cea_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54QNWwV-kDuyX3Mh-UVWiFaVDupn1pZhjfzjQWensa-1baeEz1N3jgVPOalovl0voO_VEZm842FbtzmWOLgYcHRux0ySmUde2QA_jrCfCHaNx-ybPxCFdGxyAAOKOhNNUssEaczOIFDgk/s1600/2wh1cea_large.jpg" /></a></div> Deitado no sofá, o rosto dela ainda brilhando. Dentre o ritual de preparar-se para dormir e organizar os pensamentos, já havia se passado quase duas horas. Minutos, esses, recheados de dúvida, de vontade de enxergar a parte só visível ao coração. Todas as vezes que lhe perguntam sobre a tal, fica sem jeito. Como explicar? Parece tão... Complicado. Amar de dentro pra fora. Amar, apenas. Eles realmente se conhecem, nunca se encontraram. O sorriso dela é o mais lindo do mundo, ele diz. Apesar da distância, a convivência aconchegante entre os dois se deu por meio da voz, dos ínfimos caracteres de uma SMS. Funciona, ele garante. As vezes até chora - escondido - de necessidade. O espaço onde, supostamente, deveriam estar os dedos dela, se contorce de saudade, de vontade de sentir-se completo ao menos uma vez. Quem é que é inteiro vivendo sozinho? Se o só é o contrário de nós, o eu e você é o contrário de só, é simples. Isolando o eu, fica de lado o você e o vazio. Incrível. Agora até a matemática parece fazer algum sentido, ele pensa. E sabe. Paixão a distância dói, mas não mais que a ausência da paixão. Olha pela janela, pensa nas estrelas: que aconteceria se umas fossem a razão da existência de outras? Tão lindas, tão distantes, tão mortas. Desejou o plausível: apaixonem-se jamais. Não por alguém aqui da Terra. Ninguém consegue explodir e congelar as luzes, guardar a energia como vocês fazem... Parou, refletiu. Esqueçam, vagalumes. Existe algo que brilha mais, que é mais precioso que um punhado de vocês. Tenho esse algo comigo, mas só consigo vê-lo se fecho, dos olhos, os meus e procuro, dentre seis bilhões de pares de olhos, os seus. Adormeceu em paz, abraçando a quietude do silêncio que separava os dois, que os unia.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-556832050071963242011-06-16T16:48:00.001-07:002011-06-16T16:48:29.048-07:00Desabafo.É assim mesmo. Eles vêm, roubam um pedaço de ti e somem: é assim que tem que ser. O amor -se este existir- não é eterno nem recíproco, descompleta o que se julgava forte, faz falso apoio aos que nem paredes têm. Sorrateiro, ilude: começa doce, enjoa, amarga, desce quebrando tudo o que encontra. Bom mesmo é ser fria o suficiente pra não plantar, distante o suficiente pra esquecer, fechada o suficiente pra não acreditar.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-86418260395132310252011-06-04T09:49:00.000-07:002011-06-04T09:49:37.682-07:00Let the flames begin.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhttGr-Ecb6EaZW0HyPABLJB8sFX1xRZnERGKZvoOAmMOzCPKmbw_0R3LJNJatAsw-FH1ug6dx4OfkSgYXHz7c_LVyy6uZ9HrEvBdFr0LvjOIAVCxfe-a9zfOOGfRDT6JJUSGq4csSyyn_a/s1600/flame.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhttGr-Ecb6EaZW0HyPABLJB8sFX1xRZnERGKZvoOAmMOzCPKmbw_0R3LJNJatAsw-FH1ug6dx4OfkSgYXHz7c_LVyy6uZ9HrEvBdFr0LvjOIAVCxfe-a9zfOOGfRDT6JJUSGq4csSyyn_a/s1600/flame.jpg" /></a></div> E você desvia o olhar, escondendo uma, duas, três lágrimas, força um sorriso e diz que está tudo bem. Mesmo. O tempo vai passando, ele continua ocupando o mesmo espaço em ti e nem se dá conta disso. Todas as vezes que ele passa de mãos dadas com ela, uma faca é cravada exatamente no meio da vontade que você tem de estar no lugar dela. Quando os olhos dele brilham, os seus se apagam sem deixar cair a máscara: a maior virtude feminina é fazer um sorriso sobrepôr-se a dor. Qual delas? Dentre tantas, acredito que a pior seja a de ser segunda opção. Mais especificamente, a frustração de não ser suficiente para alguém, pra ninguém, pra quem, mesmo? Um menino, só um, que fala com a lua todas as noites, esperando que uma certa menina faça os seus dias durarem pra sempre, enquanto outra fala com o sol todos os dias, contando, cantando e recantando a música que tem o seu pôr-do-sol particular.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-43277207272115824872011-05-27T21:14:00.000-07:002011-05-27T21:14:48.792-07:00Vuash.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU5AJnHWF4sysrAeO2V86x50bCs9cqsRnsyoOFbBxipzLgGdx8BqZX4sL411Gh7RR9st5BONZ9-VLDQTO_QCF1zZwBEGVUDq60aPKu0mkFd3cENmnok4VsHuFH1wiWFEazDBZ42Maj2fUX/s1600/polly2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU5AJnHWF4sysrAeO2V86x50bCs9cqsRnsyoOFbBxipzLgGdx8BqZX4sL411Gh7RR9st5BONZ9-VLDQTO_QCF1zZwBEGVUDq60aPKu0mkFd3cENmnok4VsHuFH1wiWFEazDBZ42Maj2fUX/s1600/polly2.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2BR3C-157M4VwBFUBqRoUFYZzjW91XHtwAORr-EKD0FnkPj411UOSwwejcVS_op1HkOdzTaeo37erv4ph0E3RBWiUD3PYJsW2CextwR9-MjFJwTvGO1ECnW-OCIDUC9Osf7_5QyuJ4rNT/s1600/polly1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><br />
E naquele dia a gente se inventou. Teus defeitos em mim, minhas qualidades em ti, somos nós e um só ao mesmo tempo. Encaixamos. Consigo enxergar a minha imagem na tua sombra, teu reflexo em mim. Somos a sincronia torta de uma orquestra em ascensão, o bater suave do vento de outono... A paz, o desejo, o segredo, o sabor do transparente. Sei que a hora vai chegar, mas tenho certeza de que o melhor de mim você já tem guardado no bolso. Quando precisar de carinho, feche os olhos e lembre dos abraços, lembre-se de que existe alguém aqui que se importa contigo e te ama três vidas inteiras. Contigo sou sol, sem ti sou chuva, simples assim: decifra-me ou devoro-te.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-84835060874296919492011-05-27T05:36:00.000-07:002011-05-27T05:36:15.944-07:00I just wanted to know how to take off this powerless feelings. It makes me kind of nervous, everything I say is distorced, all the messages go away and there's nothing I can do 'bout it. I'm scared.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-14520646118914687242011-05-25T19:17:00.000-07:002011-05-25T19:17:29.998-07:00Where are you, Delilah?<div style="text-align: center;"><img alt="Tumblr_llriqhaarj1qde8yfo1_500_large" src="http://data.whicdn.com/images/10127041/tumblr_llriqhAaRj1qde8yfo1_500_large.gif?1306352989" /></div> <br />
<div style="text-align: left;"></div><ol><li> <span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Eu imagino a gente daqui a um tempo. No nosso apartamento, com as nossas coisas, nossas memórias. Teus abraços, teus sorrisos, minha vontade de você. Naquele dia frio que só Curitiba pode fazer, embai<span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;">xo das cobertas, assistindo a um filme qualquer que estivesse passando no Telecine. Não que estivéssemos realmente prestando atenção no filme: sua concentração estaria completamente voltada à antiga arte de arremesso de pipocas. Na minha testa, seu pirralho. Depois afastaria a minha franja e daria um beijo carinhoso e</span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">xatamente em cada parte minha bombardeada por ti. Cantaria pra mim, cuidaria de mim quando estivesse doente. Eu sentiria a tua falta, mas não ligaria pra saber onde está, apenas confiaria, assim como confio agora. Eu amo você. De dentro pra fora, de fora pra dentro, do avesso, na minha parte mais sincera. Admito que é ruim precisar de alguém como eu preciso de você, mas não dá pra evitar o sorriso insistente todas as vezes que lembro de ti</span>. </span></li>
</ol>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-39739860402546237022011-05-20T15:44:00.000-07:002011-05-20T15:44:54.561-07:00 <img alt="Tumblr_lirpnfmqxz1qay3o5o1_500_large" src="http://data.whicdn.com/images/9958888/tumblr_lirpnfmqXZ1qay3o5o1_500_large.jpg?1305924617" /><br />
Mas eu juro, mesmo. Se você pedir, eu faço, se você for, eu vou contigo, se precisar, eu desato o nó que te separa de mim só pra termos um final feliz. Gosto muito de você. Gosto do teu cabelo bagunçado, do cheiro do teu perfume (que fica em mim depois de um longo abraço), do jeito com que tu brinca com o meu cabelo, das tuas tentativas quase frustradas de me irritar. Tem o seu jeito de andar também. De falar, de sorrir, de segurar a minha mão em um dia frio -muito frio-. Nem falo nada sobre esse sorriso constante, essa vontade de acelerar/parar/voltar no tempo várias vezes ao dia, essa vontade de escrever que você traz. Quem me dera poder conquistar-te pelas palavras, pelos olhos, pelas idéias. Tudo seria tão mais fácil, não? Não, não seria. É tudo tão complexo quanto uma alquimia perigosa. Sempre fere, corrói, se renova, reconstrói e cicatriza em intervalos de tempo ínfimos. É como um jogo onde todos saem perdendo por ganhar o coração do outro como prêmio. Prefiro viver por trás dos panos da inocência, tecidos pelos Irmãos Grimm e atados pela imaginação, presos por ti e esse poder de me roubar de mim todas as vezes que os nossos olhos se cruzam. Só.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-71962901557870036382011-04-27T06:41:00.000-07:002011-04-27T06:41:57.637-07:00E agora vem dizer, morena...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2x4m1CFZ8eno9U-4zwXHFH_DZhejPlThy2a4zDo2Lyv21m7Pddqd2oRB3vYag5l0Jp18nlpXRKtvzU0rX4hDilk2r-TzO-yApQAqbo73IIeyUgsUC-7Km7zStp9fQ6HVNGU5_75WsyY9O/s1600/tumblr_lk6wotzc7g1qh0xzuo1_400_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2x4m1CFZ8eno9U-4zwXHFH_DZhejPlThy2a4zDo2Lyv21m7Pddqd2oRB3vYag5l0Jp18nlpXRKtvzU0rX4hDilk2r-TzO-yApQAqbo73IIeyUgsUC-7Km7zStp9fQ6HVNGU5_75WsyY9O/s1600/tumblr_lk6wotzc7g1qh0xzuo1_400_large.jpg" /></a></div>Ela sofre. Seus olhos cor de mel já não brilham como antes, carregam consigo profundas bolsas arroxeadas. Ela chora em silêncio. Lágrimas grossas como pingos, fortes e intensas, recobertas por soluços ocos. Ela não quer que ninguém descubra: ser forte sempre pareceu sua maior virtude, as muralhas que havia construído envolta de si pareciam enganar o coração medroso, fantasiando na solidão. Frio. Ela adora frio. É até aconchegante pensar que a chuva cai tão melancólica quanto seus pensamentos: é reconfortante. Abraços. Neles ela prende a carência que a falta dele faz... Falta? Que falta? Finge que não ama, finge que é de ferro. Mas calma menina, só você ainda não percebeu que a razão da tua insatisfação não está nos outros. Para achá-la, somente é necessário um espelho e vistas. Um dia, quem sabe, teu esforço será recompensado com um buquê das piores e mais lindas rosas que irá receber. Desta vez com um sorriso, afinal, até lá há tempo suficiente para aprender a apreciar a beleza de um jardim. Quem sabe talvez, vire flor. Vire a cor, veja a vida novamente: tudo depende de ti, pequena. Enquanto alterno entre a segunda e a terceira pessoa (porém jamais fugindo da primeira), lembro que pra ti os corações alheios são completamente descartáveis. Claro. Jogaram o seu no sal e ele continua batendo, debatendo, ardendo em nostalgia. É. Foi o amor que te roubou de ti.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-80353778595362082472011-04-24T05:47:00.000-07:002011-04-24T05:47:45.413-07:00New divide.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-1vRW8eqraiv-R9PyzYUmbxOKasmPacpsa1lxPNsAB3I9huQODmXmQuKzZxYoLG9_c2xTb4rTQCvr85eyUmJ64_WoKEc4UIq6hO8pYY45mwk4p7Nz_djPPmIaxq2ER_ouWr7pY9NAPD8/s1600/tumblr_ljpahqwyRC1qeg0q6o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-1vRW8eqraiv-R9PyzYUmbxOKasmPacpsa1lxPNsAB3I9huQODmXmQuKzZxYoLG9_c2xTb4rTQCvr85eyUmJ64_WoKEc4UIq6hO8pYY45mwk4p7Nz_djPPmIaxq2ER_ouWr7pY9NAPD8/s1600/tumblr_ljpahqwyRC1qeg0q6o1_500_large.jpg" /></a></div><br />
Não vou mais gritar o amor aos quatro ventos, quero acalmar esse tormento sozinha. Sinto-me forte o suficiente para tentar, para não deixar transparecer até que os demônios se aquietem. Tenho medo. Medo de tornar-me dependente de algo que não me tem por prioridade, medo de perder o orgulho muito rápido e acabar contigo em todos os cantos de mim mesma. Ninguém pode tomar conta da minha mente assim, não é justo! Nunca fui romântica - para falar a verdade sempre enjoei-me rapidamente com o mel das paixões alheias. Nunca gostei da idéia de outra pessoa roubando a minha concentração, meu ciúme, meus sonhos, meus abraços. Mas é assim mesmo. Quanto mais secreto, mais impossível. Quanto mais impossível, melhor. <br />
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Ps.: a autora está feliz, o alguém trouxe sua inspiração à tona.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-54285236905759179272011-04-05T21:08:00.000-07:002011-04-05T21:08:37.683-07:00Drive Thru<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivUPZywb8bJDAcclpCE_uGQN1l1XexDqY1i8v6IDOZ39765y96klvEKWUvC0tExeILAnJPye35nvxCmjAe6ylRCGJQIxsk3CO4ecG5OqvCmSIv7nyr_ccGN8cbO_M17I0LNlvKKILFmQBT/s1600/aaaaaaaaaaa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivUPZywb8bJDAcclpCE_uGQN1l1XexDqY1i8v6IDOZ39765y96klvEKWUvC0tExeILAnJPye35nvxCmjAe6ylRCGJQIxsk3CO4ecG5OqvCmSIv7nyr_ccGN8cbO_M17I0LNlvKKILFmQBT/s1600/aaaaaaaaaaa.jpg" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> With a quick message.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5133811673366998854.post-13657010935092330232011-04-05T21:00:00.000-07:002011-04-05T21:00:09.772-07:00Cof cof.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvVEg_k101E38VtPbvE3HAZ-ok8EWX5vFVgzQ68h9zk17HjZGU12MRl2i-9-MfSFNCX6C2LCxDxo21IA2WVZ3MeC4dE16PtKlaZ1kECjvhHTOxayJn_na0j2TKAeRjGGhDYyXdNfJrhAML/s1600/tumblr_litwoaURp01qh5vwvo1_1280_large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvVEg_k101E38VtPbvE3HAZ-ok8EWX5vFVgzQ68h9zk17HjZGU12MRl2i-9-MfSFNCX6C2LCxDxo21IA2WVZ3MeC4dE16PtKlaZ1kECjvhHTOxayJn_na0j2TKAeRjGGhDYyXdNfJrhAML/s1600/tumblr_litwoaURp01qh5vwvo1_1280_large.png" /></a></div>Hum, oi? Desculpe-me a intromissão, pensei ter te reconhecido de algum lugar. Ou melhor: conhecer, conhecia, mas não é bem essa personalidade que tomou teu corpo que eu tô procurando. Malz ae, fica na paz colega.Unknownnoreply@blogger.com